TEA (Autismo)
O transtorno do espectro autista pode ser entendido dentro de um único espectro ou categoria que variam em níveis de gravidade, baseado na funcionalidade; ou em níveis de deficiência intelectual e linguagem funcional. Os manuais mais recentes (DSM-5 e CID-11) consideram um espectro, adotando não apenas critérios comportamentais e indicadores do desenvolvimento, mas também critérios cognitivos e de adaptação ao meio, ou seja, relativos à funcionalidade/atividades da vida diária.
Saiba o que acontece
- Ausencia de contato visual constante (nesse caso, a criança costuma olhar mais para a mão de seu interlocutor) ou pouco contato visual
- Dificuldade para expressar ideias e sentimentos
- Aborrecimento com mudanças na rotina
- Comportamentos repetitivos
- Maior interesse em objetos do que pessoas
- Maior sensibilidade a sons, luzes, cheiros ou contato
- Não responder ao próprio nome ao ser chamado
- Dificuldades na comunicação
- Interação social e conversas aquém do esperado para a idade
- Linguagem verbal fluida, mas de forma mecânica
- Não costuma responder quando chamam por seu nome;
- Existência de estereotipias e repetições
- Apego demasiado a um determinado objeto.
O transtorno do espectro autista (TEA) está relacionado a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento do comportamento social, da comunicação e da linguagem, e por uma gama pequena de interesses e atividades que são singulares para o sujeito e que são realizadas de forma repetitiva.
O TEA inicia-se na infância e sua tendência é persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, as condições são perceptíveis durante os primeiros cinco anos de vida.
Fonte: adaptado de WHO, 1992
As pessoas com o transtorno do espectro autista frequentemente apresentam outras condições que ocorrem ao mesmo tempo, incluindo epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O nível de funcionamento intelectual em pessoas com TEA é altamente variável, indo de níveis profundos de comprometimento a níveis intelectuais superiores.
Para saber mais, consulte:
FERNANDES, Conceição S.; TOMAZELLI, Jeane; GIRIANELLI, Vania R. Diagnóstico de autismo no século XXI: evolução dos domínios nas categorizações nosologia., Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ,2020.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusp/a/4W4CXjDCTH7G7nGXVPk7ShK/?lang=pt
https://www.paho.org/pt/topicos/transtorno-do-espectro-autista