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Distúrbios de Games

Distúrbios de Games

O distúrbio de games pode ser entendido como o aumento da prioridade dada aos jogos pela pessoa, passando a prevalecer sobre outras atividades e áreas de interesse de sua vida pessoal e social. Nele, ocorre a perda de controle sobre aspectos relacionados aos jogos, como duração e frequência das sessões e continuidade do vínculo com os jogos, mesmo com consequências negativas, como o impacto na vida profissional, educacional, social e familiar.

De acordo com Riego (2018), o termo “distúrbio de games”, ou compulsão por games, descrito na CID 11, estuda a relação do videogame com as possíveis incapacidades de interação da pessoa na sociedade, tendo como base outros distúrbios que constam na CID 11; todos com conexão aos videogames, ao transtorno do jogo pela internet ou à dependência de internet.

Estudo publicado no Jornal de Psiquiatria da Austrália e Nova Zelândia no ano de 2021 estima que cerca de 2% da população mundial sofre do transtorno.

O diagnóstico do distúrbio de games é dado quando os prejuízos afetam de forma significativa as áreas pessoais, familiares, sociais, educacionais e ocupacionais ao longo de cerca de 12 meses.

Saiba o que acontece

  • Aumento da prioridade dada aos jogos, que passam a prevalecer sobre outras atividades e áreas de interesse da vida pessoal e social
  • Perda de controle sobre aspectos relacionados aos jogos, como duração e frequência das sessões
  • Continuidade do vínculo com jogos, mesmo com consequências negativas, como o impacto na vida profissional, educacional, social e familiar.

Quem está vulnerável

De modo geral, as pessoas que apresentam este distúrbio são do sexo masculino e de classe média. Normalmente, a prática abusiva de jogos começa na pré-adolescência ou adolescência.

Pessoas que apresentam doenças mentais prévias, como depressão, têm mais chances de desenvolver o problema. Quem enfrenta problemas familiares e possui baixa autoestima também é mais propenso a desenvolver esse distúrbio. Enquanto jogam, essas pessoas se sentem parte de algo que não existe na vida real e ainda se beneficiam pelo bem-estar provocado pela liberação de dopamina no cérebro.

Para saber mais, consulte:

https://www.medicina.ufmg.br/vicio-em-games-sera-considerado-transtorno-de-saude-mental/

GONÇALVES, Matheus K. AZAMBUJA, Luciana S. Onde termina o uso recreativo e inicia a dependência de jogos eletrônicos: uma revisão da literatura. Aletheia [online]. 2021.. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942021000100017

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